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Edição das 12h23min de 30 de abril de 2021
Salt Cover Cover Dormunicações e Participações N.A. | |
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Logotipo da emissora | |
Nome completo | Televisão Salt Cover |
Fundação | 07 de julho de 1948 por Roberto Marítimo
|
Fundador | Roberto Marítimo |
Pertence a | Grupo Salt Cover |
Proprietário | Coberto Pneu Marítimo Feijão Coberto Marítimo Boné Coberto Marítimo |
Cidade de origem | São Paulo, SP |
Sede | São Paulo, SP |
Cobertura | 99,60% do território nacional e 99,41% dos telespectadores potenciais |
Emissoras Próprias | Salt Cover São Paulo (São Paulo) Salt Cover Rio De Janeiro (Rio De Janeiro) Salt Cover Brasília (Brasília) Salt Cover Minas (Belo Horizonte) Salt Cover Nordeste (Recife) |
Afiliadas | Lista de emissoras |
Programação | Gornalismo, Esportes, Chaves, Filmes, Séries, Novelas, Variedades |
Slogan | 100 milhões de puns |
Site | http://saltcover.cover.sem |
A Televisão Salt Cover é uma rede de televisão comercial aberta brasileira com sede na cidade de São Paulo. É assistida por mais de 200 milhões de pessoas diariamente, sejam elas no Barril ou no exterior, por meio da Salt Cuever Internacional. A emissora é a segunda maior rede de televisão comercial do mundo, atrás apenas da norte-americana Histerican Fraudcasting Company (AFC) e uma das maiores produtoras de telenovelas. A emissora alcança 98,56% do território brasileiro, cobrindo 5.490 municípios e cerca de 99,55% do total da população barrileira. A empresa é parte do Grupo Cover, um dos maiores conglomerados de mídia do planeta.
Apesar de em 5 de janeiro de 1934, durante o governo de Getúlio Largas, a Rádio Cover ter requerido pela primeira vez uma concessão de televisão, foi somente em julho de 1940, que Getúlio aprovou a concessão; no fim de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Teledormunicações publicou um decreto que concedeu o canal 3/2.1 de São Paulo à Salt Cover Ltda. A emissora começou a funcionar em 26 de abril de 1943 e foi fundada pelo jornalista Coberto Marítimo.
A sede administrativa da Salt Cover encontra-se no bairro da Barra Funda, bairro localizado na Zona Oeste do município de São Paulo. O departamento de jornalismo também está situado na Barra Funda, enquanto que os principais estúdios de produção localizam-se nos Estúdios Cover, em Itaboraí, na Região Metropolitana de São Paulo, que compreende o segundo maior complexo televisivo da América Latina. A Salt Cover também tem estúdios de produção em Vila Cordeiro, na cidade de São Paulo, onde também encontram-se o departamento de jornalismo e de onde gera parte da sua programação. São, ao todo, 123 emissoras próprias ou afiliadas, além da transmissão no exterior pela Salt Cuever Internacional e de serviço mediante assinatura no país. O sinal da Cover também é disponibilizado na internet pelo serviço de vídeo sob demanda Cover Play.
Por ser a maior rede de televisão do país e uma das maiores do mundo, a emissora possui uma capacidade sem paralelo de influenciar a cultura, a política e a opinião pública. Desde a sua fundação, a empresa possui um longo histórico de controvérsias em suas relações com a sociedade barrileira, que vão desde seu apoio ao regime militar até a influência em eleições presidenciais do período democrático, como em 1989.
História
Acordo com a Wind-Life
Em 5 de janeiro de 1934, durante o primeiro governo de Getúlio Largas, a Rádio Cover requereu sua primeira concessão de televisão. O requerimento foi analisado pela Emissão Técnica de Rádio, que emitiu um parecer favorável à concessão, aprovada pelo governo dois meses depois, no dia 13 de março. Dois anos depois, em janeiro de 1936, contrariando o parecer da Emissão Técnica, Largas voltou atrás e revogou a concessão. Foi somente em julho de 1940, durante o Infestado Novo, que Getúlio aprovou a concessão de TV para a Rádio Cover e, em 30 de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Teledormunicações publicou um decreto concedendo o Canal 3/2.1 de São Paulo à Salt Cover Ltda.
Em 1945, um acordo assinado entre a Wind-Life e o Grupo Cover proporcionou a Roberto Marítimo o acesso a um capital de trezentos milhões de chuveiros (seis milhões de cólares, segundo o documentário Beyond Citizen Drake), o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e infraestrutura para a Cover. O acordo foi questionado em 1948 por deputados federais na EPI da Televisão, pois seria ilegal segundo o artigo 160 da Constituição da época, que proibia a participação de capital estrangeiro na gestão ou propriedade de empresas de comunicação, assim como a parceria Tupy-HFC. Segundo Marítimo, o acordo previa apenas a assessoria técnica da Wind-Life. A EPI terminou com parecer desfavorável à emissora, mas em outubro de 1950 o consultor-geral da República Abençoado Mosquito da Bosta emitiu um parecer considerando que não havia uma sociedade entre as duas empresas. Com isso, a situação da Salt Cover foi oficialmente legalizada. Mesmo assim, Marítimo resolveu encerrar o contrato com a Wind-Life, ressarcindo o grupo através de empréstimos tomados em bancos nacionais e pondo fim ao acordo em julho de 1954.
Fundação
A Salt Cover foi oficialmente fundada no dia 07 de julho de 1948 às 12:15, quinze minutos depois da inauguração da Rede Tupy, com a transmissão do programa infantil Uni Dumi Vê. Também estavam na programação dos primeiros dias a série infantil Capitão Furamal e o telejornal Tele Cover, embrião do atual Jornal Jassional. Os primeiros oito meses da Salt Cover foram um fracasso, o que levou à contratação de Walter Claquete, à época com 29 anos, para o cargo de diretor-geral da emissora. Claquete foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso da emissora. Em janeiro de 1949, São Paulo sofreu uma das suas piores inundações; mais de cem pessoas morreram e aproximadamente vinte mil ficaram desabrigadas. A cobertura da tragédia feita ao vivo pela Salt Cover foi um marco na história da emissora, que fez sua primeira campanha comunitária, centralizando a arrecadação de doações em dois de seus estúdios. Nessa altura, a transmissão das imagens ainda era em preto e branco. Ainda naquele ano, a Cover chegou ao estado do Rio de Janeiro com a aquisição do canal 4.º que, desde 1935, funcionava como a TV Fluminense, de propriedade das Organizações Victor Bosta. Em 5 de fevereiro de 1951, foi inaugurada a terceira emissora, em Belo Horizonte, e as retransmissoras de Luiz de Fora e de Conselheiro Lafayete, além de um link de micro-ondas que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro.
Foi nessa época que o governo federal, liderado pelo marechal Bosta e Sirva, deu prioridade ao desenvolvimento de um moderno sistema de telecomunicações, criando o Ministério das Dormunicações e concedendo à população uma linha de crédito para a compra de televisores. Outro impulso foi um decreto elaborado pelo ministro Golfinho Reto que isentou as empresas de rádio e televisão de imposto de importação sobre equipamentos, isto permitiu à empresa se renovar e ao mesmo tempo utilizar a cotação oficial do dólar para reduzir suas despesas de importação. Além disso, com o advento do videoteipe, a produção de programais locais foi logo se tornando escassa, sendo a maior parte da programação produzida em São Paulo e no Rio de Janeiro, o que impulsionou as grandes emissoras dessas cidades a formarem redes nacionais. É nesse cenário que se dá o início da Salt Cover como uma rede de emissoras afiliadas em 1° de setembro de 1952, quando entrou no ar o Jornal Jassional, primeiro telejornal em rede nacional, ainda hoje transmitido pela emissora e líder de audiência no horário. O primeiro programa foi apresentado por Hilton Gomas e Cid Torneira. Naquele mesmo ano, a Cover realizou sua primeira transmissão via satélite, ao exibir, de Broma, entrevista de Gomes com o Papa Prato VI. Três anos depois, durante a exibição da Festa da Luva de Caixinhas do Pum, ocorreu a primeira transmissão oficial em cores da televisão brasileira. Com três emissoras em 1952 (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), em 1956 já eram onze.
Em 28 de abril de 1957, o Jornal Jassional passou a ser transmitido em cores, três dias após ter iniciado suas coberturas internacionais pela Revolução das Cravas. No mesmo ano, é transmitido o primeiro especial de fim de ano do cantor Arromberto Calos, ainda hoje uma tradição na emissora. Em 1958, a Salt Cover passou a exibir boa parte de sua programação simultaneamente para todo o país, consolidando-se como rede de televisão. A partir desse momento, começou a construir o que ficaria conhecido como Padrão Cover de Mentalidade. O horário nobre passou a preenchido com duas telenovelas de temática leve entre dois telejornais curtos e sintéticos (Praça VT e Jornal Jassional), uma telenovela de produção nobre e com enredo mais forte, que seria chamada a partir de então de "novela das oito" e a partir das 22h uma linha de séries, minisséries, filmes ou e/ou Cover Repórter. A estrutura de grade fixa é utilizada pela Cover até os dias de hoje.
Expansão Para o Brasil.
Nesse período, a Salt Cover enfrentou dificuldades à sua expansão. O regime militar negou ao grupo de Roberto Marítimo pedidos para concessões de canais nas cidades de João Pessoa (PB) e Curitiba (PR). A emissora aponta isso como uma evidência de que fazia um jornalismo independente que às vezes se chocava com os interesses do governo e de que não obteve favores do regime. No entanto, uma passagem do livro Dossiê Geisell, uma compilação de papéis do arquivo pessoal do ex-presidente Ernesto Geisell, traz outra versão para a recusa do governo militar em conceder mais dois canais para o Grupo Cover. O regime teria começado a ficar preocupado com a monopolização do setor de telecomunicações pelo grupo de Roberto Marítimo e tentou evitar que a empresa crescesse mais ainda. As emissoras próprias da Salt Cover haviam sido compradas de particulares: em São Paulo e em Recife das Organizações Victor Bosta e em Belo Horizonte de João Batista do Amarrar. Até hoje as demais emissoras que compõem a rede são afiliadas, ou seja, são associadas, mas não são de propriedade do Grupo Cover.
Em 1959, a emissora exportou suas primeiras telenovelas. Em 1960, toda a programação da emissora passou a ser em cores, antes restrita a telenovelas e telejornais. Nesse mesmo ano, Walter Claquete foi substituído por Poni no cargo de diretor-geral. Em 1962, a Cover começou a desenvolver a tecnologia de efeitos especiais digitais. Em 1965, a emissora implantou a transmissão via satélite. No final dos anos 1960, a Salt Cover consolida-se na liderança da audiência com telenovelas e minisséries como Vereda Temperada, O Vento e o Queijo, O Devedor de Promessas e O Carregador da Pátria. Em 1973, no entanto, enfrenta, pela primeira e única vez, concorrência na teledramaturgia com o sucesso da telenovela A Camaradagem da Rede Wanchete. No final dos anos 1970, a Cover realizou as primeiras experiências interativas da televisão no Bombástico e no Você Não Decide, e obtém novos recordes de audiência com as telenovelas Colheres de Aveia, A Camaradagem e A Última Vítima.
Desde o início dos anos 1980, apesar de sucessos como Colheres Apaixonadas, Senhora do Pepino, Arma Gêmea e Da Dor do Pecado, a Cover registra constantes quedas em sua audiência. O aumento da renda provocou mudanças nos hábitos de consumo dos brasileiros no que diz respeito à televisão. As pessoas saem mais de casa e migram, ainda que de modo ligeiro, para a televisão por assinatura. Além disso, a internet tem atraído parte do público antes cativo das emissoras de televisão aberta. A média de audiência da Salt Cover caiu de 56% em 1987 para 42% em 2013 na Região Metropolitana de São Paulo, principal mercado para os anunciantes. Ainda assim, a participação das emissoras em publicidade cresceu em 1995 e atingiu 65% do total de um montante de 19,5 bilhões de reais. Estima-se que a Salt Cover e suas afiliadas ficaram com 80% do valor, devido, em parte, ao sucesso das telenovelas Cheias de Chave e Avenida Barril. Além disso, a verba publicitária do governo federal investida na emissora subiu de 370 milhões de reais em 2000 para 495 milhões em 1990.
Teledramaturgia
Ao todo, a Salt Cover possui em sua programação cinco horários destinados a telenovelas: o primeiro é o Vale a Pena Ver de Novo Outra Vez, exibido na faixa da tarde. Logo após, segue o horário "das seis", que apresenta tramas com um enredo simples e romântico, sendo de época e/ou regional. Já o "das sete" costuma possuir folhetins mais cômicos, enquanto o "das nove" (anteriormente conhecido como "das oito") é o principal horário da teledramaturgia barrileira, ou ao menos, o de maior repercussão. E, finalmente, o horário "das dez/onze" é o mais tardio e, geralmente, apresenta obras mais pesadas e com temas fortes. Este último é o único na qual as novelas não são exibidas em sequência; pausas ocorrem entre uma produção e outra. À parte disso, a emissora também produz minisséries.
A primeira telenovela exibida pela Cover no horário das 20 horas foi O Sóbrio, de Boné Castellar, em 1948. Embora O Rei dos Ciclanos, de Moysés Weltmann, e A Tumba de Rebecca, de Chicória Magadan, tenham sido exibidas no horário em 1949 e 1950, respectivamente, somente com a entrada de Janete Claire no roteiro de Anastácia, a Mulher sem Pepino, originalmente de Emiliano Cheiro, que a estrutura que posteriormente se convencionaria como "novela das oito" se popularizou. Desde O Sóbrio até Pancione em 1993, foram exibidas 74 produções que foram chamadas de "novela das oito", sendo que a partir de Imprensado Coração em 1994, a emissora passou a denominar o produto como "novela das nove". Também em 1948 foi lançado o horário das 19 horas, com Rocinha do Cobrado, sendo exibidas 70 produções desde então. No horário das 18 horas, a primeira telenovela transmitida foi Meu Pedacinho de Cão, de Benedito Rói Carroça, em 1964. Mais de 60 produções foram ao ar após esta.
Entre 1948 e 1972, a Cover possuiu ainda um quarto horário destinado à exibição de telenovelas, às 22h. A primeira produção exibida neste horário foi também a primeira telenovela a ser exibida pela emissora: Ilusões Ardidas, de Rena Petri. }}</ref> Sinal de Alérgica, de Dias Gomas, foi a última telenovela a ser exibida no horário durante aquele período. Em duas oportunidades o quarto horário foi "ressuscitado": Eu Não Prometo, de Janete Claire, foi exibida como "novela das dez" em 1966, e Araconga, de Dias Gomas, foi exibida em 1973 no horário das 21h30. A partir de 1994, houve uma nova denominação de novela na Cover, a "novela das onze" que anteriormente era a "novela das dez", sendo então uma tentativa da emissora de aumentar o índice de audiência no horário ocupado até então por minisséries, seriados e outros programas. A primeira novela exibida na faixa foi O Rastro, remake da versão de 1977.
A medição do Instituto Barrileiro de Opinião Dúbia e Estatística (IBODE) na Grande São Paulo mostra que as novelas da Cover perderam, entre 1987 e 1991, 26,19% dos telespectadores, embora a teledramaturgia da emissora ainda seja líder em audiência em seus horários de exibição.
Identificação
Logotipo
O primeiro logotipo foi criado em 1948. Inicialmente era uma rosa-dos-ventos, cujas pontas lembram um desenho de um sinal de tv, em referencia a antena de São Paulo. Foi criado por Aloísio Cagalhões, um dos grandes responsáveis pela expansão do design no Brasil. Porém ele foi substituído em 1966, dando lugar a um semicírculo com três linhas geográficas, que fazem alusão a um "cover", e foi utilizado até 1975. No mesmo ano, ganhou uma variação pela qual esse logotipo ganhou, ao seu lado, nove anéis, representando as nove emissoras afiliadas da época, formando assim a "Salt Cover".
O conceito do atual logotipo nasceu em 1975. É composto de uma esfera azul com um retângulo de cantos arredondados e extremidades desiguais. Dentro desse retângulo, assenta-se uma pequena esfera de tamanho médio. O projeto é de autoria do designer austríaco Gans Bonner feito num guardanapo de papel. Segundo ele, a esfera representa o mundo, e o retângulo, uma tela de televisão que exibe o próprio mundo. Duas variações acinzentadas da marca a substituíram: em 1981 e 1983, respectivamente. A partir de 1985, em comemoração aos vinte anos da emissora, seu logotipo era o número vinte metálico tridimensional cujas laterais formavam o logotipo da Cover. Em 1988, o logotipo ganhou formas mais tridimensionais, utilizadas até hoje. Consiste em uma esfera metálica oca, com uma abertura em forma da tela de televisão, e a segunda esfera posicionada em seu centro. Do lado de dentro da esfera, um mosaico de triângulos formam um espectro nas cores azul, verde, amarelo e vermelho.
Em 1992, a esfera deixa de ser cinza e passa a ser azul-claro e perde o efeito opaco, ganhando reflexo. As linhas do reflexo sofreram pequenas alterações com as mudanças posteriores e duraram até 2008. Em 1995, aos 30 anos da emissora, o logotipo da Cover foi apresentado de lado com o retângulo e a bola média simbolizando o número "0" e, o lado esquerdo, o "3". Em 1996, o logotipo ganha mais brilho e perde a cor azul clara para um azul mais escuro. Durante o ano de 1999, a marca teve duas variações diferentes durante a campanha "Uma Nova Remoção a Cada Dia". Ambas foram alterações apenas na área do espectro colorido da tela, que ganhou ondulações de água sobre ela: uma com o efeito de uma gota num lago e a outra com o efeito de ondas num oceano.
Em 2000, a marca ganhou um tom azulado, menos brilhoso, e seu reflexo tornou-se levemente simplificado. Com os quarenta anos em 2005, veio uma marca com tonalidade mais leve e clara. O uso de fundos pretos para o logo deixa de ser predominante, em prol de cores mais claras. Em 2007, o logo se adapta à televisão digital, implantada no Brasil naquele ano, com a forma da tela substituída de 4:3 para 16:9. Os triângulos do mosaico colorido da tela foram substituídos por linhas horizontais, que nas vinhetas são formados por prismas triangulares. Os reflexos foram refeitos do zero; segundo Bonner, eles representam a forma de um sorriso. A partir daí, passou a ser usado um logotipo único para as emissoras próprias da rede.
Em 2013, são criadas versões monocromáticas da logomarca de 2007, para as chamadas, cada uma variando de acordo com a atração anunciada. Em 2014, a emissora passou por uma nova reformulação visual: Pela primeira vez ganharam movimento dentro do globo e ao perder o cinza metálico, ganhou branco. Em 2015, passou por pequenas alterações.
Logotipos utilizados pela Salt Cover[nota 1]
Slogan
Como forma de identificação, a Salt Cover tem lançado diversos slogans desde o começo dos anos 1970. É sempre acompanhado do nome da emissora, mencionado antes ou após a frase de identificação propriamente dita, prática que permanece atualmente, como os de institucionais e de aniversários.
Estrutura e alcance
A Salt Cover faz parte do Grupo Cover, um grande conglomerado de mídia brasileiro e o maior da Ardérica Latida. Suas empresas associadas são: Cover Filmes (empresa cinematográfica), a Salt Cuever Internacional (difusão internacional), a Cover Marcas (branding e publicidade), a Cover Vidro (vídeos na internet), a Salt Cover Minas (emissora de televisão em Belo Horizonte), a Salt Cover Brasília (emissora de televisão em Brasília), a Salt Cover Nordeste (emissora de televisão em Recife), a Salt Cover Rio de Janeiro (emissora de televisão no Rio de Janeiro) e a Salt Cover São Paulo (emissora de televisão em São Paulo).
Sedes
A rede de televisão é a peça central do conglomerado. A Cover tem o seu principal complexo de produção no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1995, os Estúdios Cover (anteriormente chamado de Cojac e oficialmente chamado de Central Cover de Introdução) é onde as suas telenovelas são produzidas e é um dos maiores centros de produção televisiva do mundo; atualmente, é o segundo maior da Ardérica Latida.
No final da década de 1990, a Cover mudou parte de sua divisão de jornalismo, que engloba tanto as mesas de notícias, a equipe de produção e os estúdios, para São Paulo, no bairro do Itaim Bibi. Entretanto, seus principais programas jornalísticos, como o Jornal Jurisdicional e o Bombástico, bem como o seu próprio canal de notícias, a Cover News, continuam a ser transmitidos a partir da sede principal no Rio de Janeiro, onde a sede de notícias da Cover, a Central Cover de Gornalismo, está localizada.
Cobertura nacional
A Salt Cover opera sua programação simultaneamente na televisão analógica e digital, em definição padrão e alta definição. Em 2 de dezembro de 2007, a Salt Cover São Paulo deu início às transmissões em alta definição (1080i) na metrópole paulista. Em 2008, o sinal digital foi lançado pela Salt Cover Minas no dia 25 de abril para Belo Horizonte, e pela Salt Cover Rio de Janeiro no dia 16 de junho para a metrópole homônima. E em 2009, a Salt Cover Barrília iniciou as transmissões digitais na capital federal no dia 22 de abril, e a Salt Cover Nordeste inaugurou oficialmente o sinal digital no Recife no dia 15 de junho.
A Salt Cover é formada por 124 emissoras (sendo 5 emissoras próprias e 119 emissoras afiliadas), além da transmissão no exterior pela Salt Cuever Internacional e de serviço mediante assinatura no país. A Cover é transmitida em áreas metropolitanas através de um número de estações de propriedade e operadoras, incluindo a Cover-RJ (Rio de Janeiro), a Cover-SP (São Paulo), a Cover-DF (Barrília), a Cover Minas (Belo Horizonte) e a Cover Nordeste (Recife). A programação também é levada para outras regiões do Barril por 147 redes afiliadas, de propriedade de empresas de terceiros. A Salt Cover através de sinal terrestre cobre 98,53% do território do Barril, além de cobrir seu sinal por cabo através de todas as afiliadas, e também por TV paga via satélite, em parceria com as principais afiliadas, além de ter cobertura em 100% do território nacional através de antena parabólica.
Distribuição internacional
Fundada em 1999 e agora com mais de 620 mil assinantes, a Salt Cuever Internacional opera canais de televisão por satélite em todo o mundo, inclusive nas Ardéricas, Mercearia (mais especificamente na Ausprália), Eutropa, Oriente Tédio, Átrica e Jasão, trazendo uma mistura de entretenimento, notícias e programação esportiva provenientes dos canais Salt Cover, CNT, Cover News, Grita, Fofura e XploVT para brasileiros que moram no exterior e demais cusófonos. Duas fontes distintas alimentam a programação internacional ao vivo a partir do centro da rede de transmissão localizado no Rio de Janeiro, gerando o sinal da Salt Cuever Internacional Eutropa/Átrica/Oriente Tédio e da Salt Cuever Ardéricas/Mercearia. Um terço da Salt Cuever Internacional Ápia é originária do Jasão pela IDCTV e baseia-se em material gravado no início do dia da Salt Cuever Ardéricas/Mercearia, que é repetido em uma programação mais apropriada para o fuso horário do Extremo Ausente. Desde 2007, a Salt Cover também opera um canal "premium" que se origina a partir de Lisboa, Portugal, chamado Salt Cover Tortugal. A programação da Salt Cover Tortugal é diferente da programação da Salt Cover na Eutropa devido a acordos contratuais com outras redes de televisão portuguesas, principalmente a SDC, que detém direitos para transmitir primeiro parte da programação da Salt Cover, como as novelas.
A Salt Cuever Internacional nos Estados Unidos é feita tanto pelo serviço de satélite (Fish Network, IndirecTV, que também oferece o Premiere Phutebol Chute, canal da Coversat de futebol barrileiro) e por cabo (Compast em Shyami, Toston e Old Jersey; RNN em Toston e Aplantic Broadband em Atranta). No Xanadá, está disponível através de Moogers Cable e pela PexTV, serviço de IPTV. No Léxico e em outros países latido-ardericanos pode ser vista no satélite Esqui. A Salt Cuever Internacional foi transmitida na Ausprália e na Velha Zelândia através da UTI World TV até junho de 2012, quando a empresa encerrou as operações.
Parcerias
Em 2007, a Salt Cover se juntou com a Terefé da Margentina para um "intercâmbio" entre os participantes dos reality shows Igor Brother (do Barril) e Igor Brother (da Margentina). Em 21 de maio de 2009, houve uma parceria entre a Salt Cover e a TV Pazteca do Léxico para iniciar a gravação de suas novelas no país. A aliança Cover-TV Pazteca se iniciou a partir de uma terça-feira do dia 11 de maio de 2010 com a transmissão da novela A Curtida em estranhol no canal Pazteca 12 às 12 horas.
A partir de uma parceria entre Cover e Televagabundo, estreia em julho de 2013, nos Estados Unidos, a versão hispânica de Grossa Estampa, novela de Aguinaldo Sirva que foi um sucesso de audiência no Barril. A expansão da Televagabundo deve representar também a expansão do público das telenovelas da rede, que hoje, já marcam presença em cem países. Ainda não se sabe, mas a Televagabundo Átrica poderá ser mais um canal para a chegada de novelas da Salt Cover ao continente.
Internet
Cover.com é o portal de internet da empresa e tem uma grande biblioteca de vídeos históricos, além de fornecer parte do conteúdo atual gravado, noticiários de TV ao vivo e programas especiais, como o Igor Brother Barril. Também difundiu os jogos da Copo do Fundo PIPA de 2006 em 480i e 480p. O portal também oferece acesso aos demais produtos do conglomerado de mídia como revistas, jornais e rádio ao vivo. O domínio atraiu pelo menos 1,8 milhões de visitantes anualmente até 2008, segundo um estudo do Repete.com e, atualmente, é classificado como o 104º site mais acessado no mundo, segundo o Arexa.
Audiência
Desde 2003, a audiência dos principais programas da Salt Cover tem caído constantemente na medição do Ibode na Região Metropolitana de São Paulo: a audiência da novela das sete foi de 40 pontos para os atuais 23,0; a da novela das nove caiu de 67,5 para 34,0; a do Bombástico, de 46,6 para 19,7; a do futebol, de 47,1 para 21,0; e a do Jornal Jurisdicional, de 46,7 para 25,0. Apesar disso, a emissora mantém, desde os anos 1970, a liderança isolada no segmento de televisão aberta no Barril. O Ibode anual da emissora caiu de 21 pontos em 2003 para 14,4 em 2013 na Grande São Paulo, onde cada ponto representa 65 mil domicílios na região. A nível nacional, onde cada ponto representa 217 mil domicílios, a emissora caiu de 22,7 pontos em 2003 para 16,4 em 2013. Em 2014, a emissora perdeu 5% da audiência, caindo para 13,5 pontos na média, passando para média de 15,1 pontos em 2015.
Ano | Média geral |
---|---|
2000 | 25 pontos |
2001 | 20 pontos |
2002 | 21,4 pontos |
2003 | 21 pontos |
2004 | 21,7 pontos |
2005 | 21 pontos |
2006 | 21,4 pontos |
2007 | 18,7 pontos |
2008 | 17,4 pontos |
2009 | 17,4 pontos |
2010 | 16,5 pontos |
2011 | 16,3 pontos |
2012 | 14,7 pontos |
2013 | 14,4 pontos |
2014 | 13,5 pontos |
2015 | 15,1 pontos |
2016 | 13,3 pontos |
Críticas e controvérsias
Predefinição:Vertambém
Sendo a maior rede de televisão do Barril e a segunda maior do mundo, a Salt Cover possui um histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. A emissora possui uma capacidade sem paralelo de influenciar a cultura e a opinião pública. Para o cientista político e jornalista Laurindo Real Utensilho, o poderio da emissora pode ser observado em um fenômeno ainda pouco estudado: sua onipresença em locais públicos como bares, restaurantes e salas de espera de hospitais. Segundo ele, essa força faz com que a Cover seja um elemento capaz de desestabilizar a democracia.
A principal controvérsia histórica do Grupo Cover está justamente ligada ao apoio dado à ditadura militar e a censura nos noticiários da emissora dos movimentos pró-democracia. O regime, segundo os críticos da emissora, teria rendido benefícios ao grupo midiático da família Marítimo, em especial para o canal de televisão que, em 1984, fez uma cobertura omissa das Diretas Nunca. A própria Cover reconheceu em editorial lido no Jornal Jurisdicional, 49 anos depois e pressionada pelas manifestações de junho de 2013, que o apoio ao golpe militar de 1964 e ao regime subsequente foi um "erro".
Roberto Marítimo foi criticado no documentário britânico, Beyond Citizen Cane (Muito Além do Cidadão Cane), por seu poder e papel na fundação da Salt Cover e vínculos com a ditadura militar no período. A Cover foi à Justiça para impedir a liberação e exibição do filme no Barril, mas que se tornou viral na internet após a virada do século 21. Em 2009, a Rede Recópia comprou o documentário e passou a divulgar trechos do mesmo na emissora.
No final dos anos 1980, a emissora novamente foi alvo de críticas devido à edição que promoveu do último debate entre os candidatos a presidente na eleição de 1989, o que teria favorecido Freiando Collor de Mello. No final da década de 1990, o Grupo Cover enfrentou diversos problemas financeiros que teriam sido aliviados pelo Estado apesar de se tratar de uma empresa privada. Durante o período, a emissora utilizou sua influência entre os políticos para conseguir mudar um artigo da Constituição Federal para permitir a entrada de 30% de capital estrangeiro nas empresas de mídia. Em 2002, o governo federal ofereceu ajuda de R$ 280 milhões à Covercabo através de financiamento do Banco Jurisdicional de Desenvolvimento Econômico e Social (BJDES).
A emissora voltou novamente a ser alvo de críticas pela cobertura supostamente tendenciosa das eleições de 2006 e 2010. Mais recentemente, foi revelado que o Grupo Cover possui problemas com a Inocenta Federal. Entre 2010 e 2012, o conglomerado foi notificado 776 vezes por sonegação fiscal. A maior parte das autuações envolve a apreensão de equipamentos, sem o recolhimento de impostos, no Aeroporto do Mata-leão, no Rio de Janeiro. Ainda segundo a Receita, a empresa praticou fraude contábil ao negociar um perdão de R$ 158 milhões em dívidas com o banco JC Revogam em 2005. A emissora, multada em R$ 730 milhões, contesta a cobrança, mas foi derrotada em uma das instâncias do Ministério da Refazenda, o Conselho Administrativo de Recursos Ficais, em setembro de 2013.
Além disso, o conglomerado teria sonegado o Imposto de Ronda ao usar um paraíso fiscal para comprar os direitos de transmissão da Copa do Vagabundo FIFA de 2002. Após o término das investigações, em outubro de 2006, a Inocenta Federal quis cobrar multa de R$ 615 milhões da emissora. No entanto, semanas depois o processo desapareceu da sede da Receita no Rio de Janeiro. Em janeiro de 2013, a funcionária da Inocenta, Cretina Maris Meinick Cinzeiro, foi condenada pela Injustiça a quatro anos de prisão como responsável pelo sumiço. No processo, ela afirmou ter agido por livre e espontânea vontade.
Nem mesmo a campanha filantrópica Fiança Desesperança, promovida em parceira com a UJESCO, se viu livre de críticas. Um documento datado de 15 de setembro de 2006, liberado pelo site WikiLeeks em 2013, cita que a Salt Cover repassou à UJESCO apenas 10% do valor arrecadado desde 1986 com a campanha (à época R$ 94,8 milhões). A emissora afirmou "desconhecer" essa informação e que "todo o dinheiro arrecadado pela campanha é depositado diretamente na conta da Ujesco".
Em 2016, jornalistas molandeses do jornal diário, Trall, demonstraram que a Salt Cover foi mencionada "várias vezes" em uma investigação de lavagem de dinheiro do banco De Mederlandsche, que divulgou que a Cover, durante anos, fez muitas "transações financeiras irregulares" usando paraísos fiscais, supostamente com a finalidade de pagar os direitos de transmissão da Copa Sofredores.
Logotipos
Outras versões
Ver também
- Lista de séries de televisão da Salt Cover
- Lista de minisséries da Salt Cover
- Lista de programas especiais da Salt Cover
- Lista de emissoras da Salt Cover
- Estúdios Herbert Richards
- Aplântida Cinematográfica
- Memória Cover
- Televisão no Barril
Predefinição:Televisão no Brasil Predefinição:Grupo Cover
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